segunda-feira, 9 de agosto de 2010

É por aqui que anda a locomotiva da via. Várias faces e foices formas vínculos afetos. Jogando na areia e na teia a verdade que me aceita e aceita todas as formas e escolhe quem convém ficar. Fica? fica? nesse espaço meu teu nosso de estar. Basta ficar!. Me acolher entre os dedos. Pegar minha cintura e firmar uma vontade. A minha. De entregar os delicados desejos pueris. Estou a vontade. Vc me deixa ficar a vontade? Posso tirar outra peça? Meus dedos dos pés andam cheios de calos, começo por eles. Descalça.





Depois de ver o jornal me veio isso. Notícias de sempre.

Na surdina
escorre em veias
trépidamente
sonhos.

Ouve-se imóvel
o ronronar das bestas
telestransplantadas
torres.

Quadros por metro
estampas variáveis
costuradas
cores salva-vidas.

...

Ver televisão é um crime ao coração.

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